De monóculo a metaverso — como AR/VR mobile vai redesenhar a mídia programática em 2026

Introdução

O que começou com um monóculo, virou filtro no Instagram, evoluiu para provadores virtuais e agora aponta para algo muito maior: a integração total entre realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e mobile como plataforma principal para campanhas programáticas.

O ano de 2026 marca a chegada de uma nova fase da publicidade digital, onde o espaço físico é aumentado digitalmente e se transforma em um novo campo de mídia: interativo, imersivo e hipercontextual.

Com a crescente adoção de AR e VR nos smartphones, óculos conectados e wearables, as marcas precisam entender como explorar não só o inventário, mas também o meio. E a OPL Digital está posicionada para liderar essa transição.


A nova era do mobile imersivo

Estudos da Kantar e da WARC apontam que, até o final de 2026:

  • 63% dos usuários globais terão experimentado AR em um app mobile.
  • O tempo médio de uso de experiências imersivas crescerá 42% ao ano.
  • Plataformas como Snap, Meta e Apple Vision Pro terão inventários abertos à programática.

Essa realidade redefine a publicidade: o usuário não apenas vê a campanha — ele interage com ela.


Como a publicidade programática se adapta a AR/VR mobile?

  1. Inventário geolocalizado e sensível ao ambiente
    Um banner em realidade aumentada não é apenas visual. Ele pode aparecer sobre um ponto de venda, interagir com a iluminação do ambiente, reagir ao movimento ou ao som.
  2. Narrativas imersivas para branding
    Campanhas de awareness podem se tornar experiências. Por exemplo: um filtro 3D que mostra como um carro se comporta em diferentes terrenos. Ou um jogo de AR com produtos escondidos em locais reais (como caças ao tesouro digitais).
  3. Conversão no momento da experimentação
    O usuário prova um tênis via AR, gira 360º, interage com cores — e pode clicar para comprar ali mesmo. Isso reduz o funil de conversão.
  4. Sinergia com soluções da OPL (por enquanto)
    • Geolocalização inteligente: ativa experiências em locais estratégicos.
    • Search Target: identifica usuários que buscaram por palavras relacionadas a experiências imersivas.
    • Entre outras

Cases e exemplos reais

  • Snapchat e Coca-Cola: ativações em realidade aumentada durante a Copa do Mundo geraram +20% de intenção de compra entre jovens.
  • Adidas: lançou tênis com filtro AR que permitia ver o calçado nos pés em tempo real antes da compra.
  • O Boticário (Brasil): ativação de perfumaria com tecnologia AR via mobile na entrada de shoppings em 2024 teve CTR 3x acima da média.

Como a OPL Digital se posiciona

A OPL já integra tecnologia de reconhecimento de contexto e comportamento mobile que pode ser adaptada para campanhas com AR/VR. Com o avanço do inventário em apps e redes sociais, a programática poderá ativar:

  • Campanhas por raio de localização + clima + intenção de compra.
  • Segmentação por interesse em produtos interativos.
  • Acompanhamento de engajamento com objetos 3D e interações imersivas, possívelmente no futuro.

Além disso, a DMP da OPL pode mapear clusters de usuários mais propensos a interagir com AR — como gamers, usuários de iPhone com Lidar ou públicos que já usam apps como IKEA Place, Snapchat ou TikTok com AR.


Desafios e oportunidades

  • Privacidade e LGPD: como sempre, o uso de dados precisa de consentimento claro.
  • Criatividade como diferencial: a campanha precisa fazer sentido no ambiente imersivo. É mais storytelling do que push.
  • Parcerias com plataformas: a OPL pode explorar seu inventário e base de dados em união com a tecnologia de clientes que utilizam AR em campanhas.

Conclusão

Em 2026, AR e VR deixarão de ser “inovação” para se tornarem parte da experiência mobile padrão. Isso abre uma fronteira inexplorada para a mídia programática: o espaço digital sobreposto ao mundo real.

Com a inteligência de dados da OPL Digital e soluções que unem comportamento mobile, as marcas poderão estar exatamente onde o consumidor está.

A pergunta agora é: sua marca está pronta para essa nova dimensão da atenção?