Streaming interativo e publicidade — o futuro do engajamento está em movimento

Introdução

O streaming mudou o jeito que consumimos conteúdo — e agora está prestes a mudar o jeito que as marcas se conectam com as pessoas. A nova fase? Streaming interativo.

Esse formato transforma o espectador em protagonista. Ele escolhe o rumo da narrativa, interage com produtos em cena e até decide se quer ser impactado por um anúncio — e como.

Para a mídia programática, isso representa uma revolução: os dados não vêm só do consumo passivo, mas da interação ativa. E o mobile é o epicentro dessa nova jornada.


O que é o streaming interativo?

Streaming interativo é quando o usuário:

  • Escolhe caminhos diferentes em vídeos (narrativas ramificadas)
  • Interage com elementos da tela em tempo real (produtos, enquetes, quizzes)
  • Recebe anúncios baseados no comportamento dentro da experiência

Plataformas como Netflix, Amazon Prime Video, YouTube, TikTok e Kwai já testam ou integram essas funcionalidades.
Segundo a PwC, o streaming interativo deve crescer 38% ao ano até 2026, com forte adesão entre públicos jovens e mobile-first.


Por que isso importa para a publicidade?

  1. Engajamento real
    O usuário não está só assistindo. Ele está tocando, clicando, escolhendo. Isso gera atenção ativa — e dados qualificados.
  2. Alta intenção de compra
    Quando o espectador clica em um produto na cena ou vota em um final, demonstra interesse explícito — um ativo valioso para remarketing ou conversão imediata.
  3. Contexto ultra-relevante
    Se o usuário interagiu com cenas de moda, pode ser impactado com publicidade de vestuário no mesmo ambiente. Se clicou em uma promoção, pode receber ofertas semelhantes.

O papel do mobile nessa transformação

O mobile é a principal tela de interação:

  • 80% dos usuários de streaming interativo no Brasil utilizam o celular como dispositivo primário (Kantar, 2025)
  • O toque na tela, a resposta por voz, o reconhecimento facial e a leitura de QR Codes são recursos nativos do mobile que impulsionam essas experiências

Além disso, o mobile não é só onde a interação acontece — é onde a mídia é ativada.


Como a OPL Digital entra nisso?

A OPL oferece soluções que se conectam diretamente com o universo do streaming interativo:

  • Search Target: impacta usuários que pesquisaram por séries, produtos em alta ou temas culturais. Perfeito para complementar experiências imersivas.
  • CTV/Streaming Ads: identifica usuários de plataformas de streaming e ativa campanhas personalizadas.
  • Tv Sync/Áudio Ads: ativa mídia mobile no momento em que o usuário está assistindo ou comentando o conteúdo.
  • Geolocalização + comportamento mobile: ativa mídia complementar quando o usuário está em casa (modo streaming) ou em deslocamento.

Além disso, com DMP e DSP próprias, a OPL permite que anunciantes segmentem audiências com base em preferências de conteúdo, interações e intenção de compra — com privacidade e consentimento.


Cases e movimentos do mercado

  • Netflix Ads: novas experiências em parceria com marcas permitem interações em conteúdo infantil e gamificação de campanhas.
  • YouTube Shopping: vídeos com produtos clicáveis já integram inventário programático.
  • TikTok Live Shopping: transmissões ao vivo com interações e vendas em tempo real — forte adesão entre Geração Z e Alpha.
  • Samsung TV Plus e LG Channels: plataformas FAST (gratuitas com anúncios) ganham espaço em mobile e smart TVs.

Tendência para 2026: Streaming + Programática + Mobile

A previsão é clara: as experiências de vídeo deixarão de ser lineares.
E quem entender isso antes — agências, anunciantes e AdTechs — sairá na frente.

Campanhas vão combinar mídia programática + streaming interativo + comportamento mobile para entregar anúncios vivos, adaptáveis e cativantes.


Conclusão

O streaming interativo está derrubando a barreira entre conteúdo e publicidade. O público quer participar, experimentar e decidir — e isso muda tudo para as marcas.

Com as soluções da OPL Digital, as empresas conseguem ativar campanhas dentro e fora da tela, com dados confiáveis, experiências nativas e impacto real.

O futuro do engajamento não é estático. Ele está em movimento — e o mobile é o controle remoto.