Introdução
A publicidade tradicional perdeu o protagonismo nas telas pequenas. Em seu lugar, cresceu o poder de recomendação de quem produz conteúdo espontâneo, autêntico e nativo — os próprios usuários.
E se antes o conteúdo gerado por usuários (UGC) era apenas influência orgânica, hoje ele se transforma em inventário de mídia programática, combinando escala, segmentação e alta conversão.
Para marcas e agências, esse movimento representa uma virada: é possível comprar mídia baseada em UGC, distribuída por plataformas mobile, e ativada com inteligência e contexto.
O que é o UGC programático?
UGC (User-Generated Content) são conteúdos feitos por consumidores ou criadores independentes: vídeos, resenhas, dublagens, unboxings, tutoriais, memes.
Com o avanço das plataformas e da mídia programática, é possível:
- Integrar UGC nativo ao inventário mobile (ex: TikTok Spark Ads, Reels Ads, Shorts impulsionados)
- Distribuir esse conteúdo com segmentação precisa, ativando públicos com base em comportamento, localização ou busca
- Otimizar automaticamente os criativos com melhor performance via IA
É a fusão entre a autenticidade do conteúdo social e a precisão da mídia programática.
Dados que comprovam o crescimento
Estudos recentes reforçam a força desse novo modelo:
- 93% dos consumidores consideram UGC mais útil que publicidade tradicional (Nielsen, 2025)
- Conteúdos de criadores geram até 4x mais engajamento do que criativos institucionais (Meta for Business, Q3 2025)
- Plataformas como TikTok, YouTube e Kwai já oferecem inventário programático com base em conteúdo nativo, especialmente via dispositivos mobile
Além disso, grandes marcas estão transformando vídeos de usuários em ativos de mídia com permissão dos criadores — e isso escala rápido.
Tendência para 2026: creators + dados = nova mídia paga
Segundo a Deloitte, o investimento em conteúdo gerado por usuários impulsionado por mídia programática deve dobrar até o final de 2026. Plataformas como TikTok, Kwai, Instagram e YouTube estão priorizando formatos colaborativos, shoppable e escaláveis.
Na prática, isso significa:
- Marcas precisarão investir não só na criação de conteúdo, mas na orquestração e mídia de UGC
- O mobile será a principal tela de ativação
- Agências precisarão integrar times de conteúdo, mídia e dados para gerar impacto real
Conclusão
O conteúdo gerado por usuários deixou de ser coadjuvante. Ele é mídia — e das mais poderosas.
Ao integrar UGC à mídia programática mobile, marcas alcançam escala com autenticidade, performance com empatia e conversão com relevância.
A OPL Digital está pronta para transformar cada criador em mídia viva — e cada consumidor em canal de impacto.