Com a proliferação de sites de notícias falsa e com má reputação, é necessário que anunciantes que fazem uso de mídia programática deem atenção às estratégias de whitelist e blacklist a fim de evitar que seus anúncios apareçam em sites, aplicativos, clusters e categorias com conteúdo de associação indesejável.
No contexto de mídia programática, whitelist e blacklist consistem, respectivamente, na permissão e proibição da exibição de anúncios dado um endereço, isto é, uma estratégia de whitelisting restringe as impressões a determinados sites, aplicativos, clusters e categorias.
Ainda que o whitelisting seja um caminho mais certeiro na solução do problema, uma vez que há uma boa diversidade de opções de mídia programática em domínios maiores e mais confiáveis como Yahoo, Buzzfeed e outros, há ainda uma parcela significativa de impressões potenciais em sites de pequeno e médio porte a um CPM menor.
Por outro lado, sites, aplicativos, clusters e categorias menores enfrentam desafios fora da realidade dos maiores, como um menor orçamento para a implementação de uma tecnologia de filtro, menos conhecimento sobre boas práticas de redução de tráfego de bot e nenhuma exigência de autenticação ou login, o que prejudica a relevância do anúncio impresso.
Whitelists: como usá-las para obter melhores resultados em suas campanhas
O termo whitelist refere-se a uma lista de sites, aplicativos, clusters e categorias relevantes e confiáveis em que você pode anunciar. Ou seja, podemos usar essa estratégia quando queremos direcionar nossa compra de mídia programática para portais,blogs ou aplicativos específicos. Nesse caso, é possível fazer a compra por meio de leilões, usando a tecnologia em tempo real.
O uso desse método envolve a seleção manual de inventários de confiança e relevantes. Por exemplo um anunciante de produtos alimentícios pode ter uma série de sites, aplicativos, clusters e categorias de receita em sua whitelist ou até mesmo uma lista de sites, aplicativos, clusters e categorias onde ele tenha tido um histórico de boas campanhas. Além disso, também podem ser usadas whitelists de terceiros, que filtram as informações e as oferecem prontas.
Blacklist: como evitar que sua marca tenha uma imagem negativa
A blacklist é uma listagem de locais em que os anúncios não devem ser veiculados. Basicamente, ela serve para proteger sua campanha de canais que estejam fora das diretrizes da sua marca. Há algumas categorias que os anunciantes buscam bloquear com mais frequência: nudez, pornografia, jogos de azar, conteúdo de acidentes e outros que não são positivos para a exposição da marca.
Imagine, por um momento, que você seja anunciante de uma marca de carros. Para evitar uma associação negativa com o seu produto você pode marcar algumas palavras-chave dentro de uma blacklist — como “acidente, tragédia de trânsito e batida de carro” —, assim elas não serão associadas à campanha.
Com o uso dessas tecnologias para a segmentação você garante que sua marca terá os melhores resultados e os conquista em ambientes seguros, evitando crises ou associações negativas. Você deve lembrar de algumas empresas de aviação que tiveram seus anúncios veiculados em notícias de acidentes aéreos. Essa associação pode trazer grandes problemas à marca, mas pode ser facilmente evitada com um bom planejamento a programação de campanha.
A velocidade e o tempo real da mídia programática trazem novos desafios para as marcas que precisam se conectar com diversos perfis de clientes, em múltiplos canais e em diferentes momentos do dia.Embora a compra programática facilite bastante esse caminho, é preciso tomar cuidado e ter um bom planejamento que considere o ambiente em que as campanhas estarão.