Mídia Programática: o futuro da publicidade

A transformação digital impactou inúmeros hábitos cotidianos na nossa sociedade — e a comunicação com o cliente é, sem dúvidas, uma das áreas afetadas.

Nesse cenário, a mídia programática ganhou cada vez mais espaço no mercado publicitário, embora muitos gestores ainda não saibam do que se trata ou dos benefícios em utilizá-la nas suas campanhas de marketing.

Atualmente, como é a compra de mídia na sua empresa? Você sabe o quanto a mídia programática pode ser analógica, quando comparada ao potencial de automação?

Neste post, entenda a importância da estratégia para o desempenho das suas campanhas. Continue a leitura!

 

Afinal, o que é mídia programática?

A mídia programática é uma forma automatizada de compra de anúncios. Esse é um processo que busca otimizar a forma que as empresas se relacionam com a publicidade, por meio da combinação de tecnologia e dados. Assim, as estratégias são orientadas pelos objetivos de cada anunciante.

Em outras palavras, a mídia programática diz respeito ao uso da automação para que as suas campanhas possam entregar os melhores resultados.

Talvez você já ouviu falar da palavra “omnichannel”. Ela também tem relação com a mídia programática, pois, embora tenha nascido para atender as demandas das plataformas digitais, por meio dela, é possível anunciar em canais online e offline simultaneamente, e sincronizar anúncios mobile com a TV e o rádio, por exemplo.

Assim, a mídia programática trouxe simplicidade e eficiência ao processo de negociação de espaços publicitários para a veiculação de anúncios. Além de mais prático, a inteligência das ferramentas digitais permitiu que as campanhas de marketing se tornassem mais eficientes.

Na prática, é possível segmentar anúncios na internet a partir de diferentes soluções de mídia mobile, utilizando uma base de dados com informações sobre o público-alvo, podendo ser:

  • DSP (plataforma de compra de mídia em tempo real);
  • DMP (plataforma responsável pelo monitoramento dos usuários).

O anunciante escolhe a segmentação, formato e público, tudo de maneira personalizada. Assim, é possível atingir o target de forma 360, com assertividade de impacto e otimização de verba.

Como funciona?

Aderir à mídia mobile é uma estratégia crucial para as marcas acompanharem as tendências do mercado e otimizarem suas verbas de campanha, visto que os usuários estão cada vez mais imersos no mundo mobile e digital.

O primeiro ponto de distinção da mídia programática com o modelo tradicional é a mudança na forma de pagamento ou contratação do serviço. No ecossistema em questão, a compra e venda de mídia não se dá por meio de preços fechados, estabelecidos conforme horário ou faixa de programação.

Tudo acontece por meio de leilões em tempo real, onde espaços publicitários, também denominados como “inventário”, são negociados por CPM (Custo por Mil Impressões), ou seja, o anunciante paga um valor “X” para cada mil impressões.

Ademais, as plataformas responsáveis pela disponibilização do inventário possibilitam diferentes métricas de otimização. Isso significa que, a empresa contratante pode fazer a contratação da campanha programática conforme a métrica que melhor se adequa às suas necessidades:

  • CPC – Custo por Clique;
  • CPD – Custo por Disparo;
  • CPI – Custo por Instalação;
  • CPV – Custo por Visualização;
  • CPVU – Custo por Visita Única
  • CPM – Custo por Mil Impressões;
  • CPVL – Custo por Áudio Completo;
  • CPV – Custo por Visita na Loja Física;
  • CPCV – Custo por Visualização Completa.

Então, os softwares de automação de marketing selecionam o público-alvo e realizam a entrega dos anúncios.

Ao construir uma campanha de mídia programática, ainda é possível definir os seguintes aspectos:

  • origens de tráfego;
  • targets específicos;
  • faixas horárias de veiculação;
  • positivar ou negativar palavras-chave;
  • delimitar o tipo de conteúdo que deve ser evitado.

Quais ferramentas fazem parte do processo?

Quando o assunto é ferramentas que integram o processo de mídia programática, podemos dizer que a Inteligência Artificial (IA) é uma peça-chave para o sucesso da estratégia. Isso porque, o aprendizado das máquinas é uma importante funcionalidade para a análise do máximo de variáveis e, consequentemente, do entendimento sobre o que funciona melhor para cada campanha.

Nesse cenário, as soluções de Inteligência Artificial atuarão em conjunto com as DMPs (Data Management Platform), plataforma responsável pela coleta, armazenamento e organização de dados de diferentes fontes.

As DPMs são indispensáveis para que a empresa conheça sua audiência e como esse público-alvo será impactado pela campanha, além de obter insights valiosos para o desenvolvimento das suas estratégias de comunicação, tornando-as cada vez mais precisas. São exemplos de empresas que fornecem esse tipo de serviço:

  • Tail;
  • Oracle;
  • Adobe;
  • Mediamath.

No Brasil, os gestores ainda encontram duas ferramentas de retargeting que podem ajudar bastante no projeto de mídia programática: Criteo e AdRoll. Ambas se destacam pela capacidade em otimizar o ROI, retorno sobre o investimento desse tipo de campanha. A diferença é que a AdRoll é uma das parceiras oficiais do Facebook neste trabalho.

À medida que a tecnologia evolui e novas soluções surgem no mercado publicitário, as formas de segmentar campanhas e de anunciar na internet são impactadas, resultando em novos meios e possibilidades de comunicação.

A seguir, confira mais algumas soluções de mídia mobile conhecidas no mercado:

  • MDOOH: anúncio mobile sincronizado com mídia OOH;
  • Wi-Fi Ads: segmentação de anúncios por rede de Wi-Fi;
  • Geolocalização: segmentação de anúncios por localização;
  • Tv Sync: sincronização de anúncios mobile com a TV (mídia on e offline);
  • Search Target: segmentação de anúncios por histórico de pesquisa do target;
  • Rádio Sync: sincronização de anúncios mobile com o rádio (mídia on e offline);
  • Store Visits: segmentação digital com foco em gerar visitas para uma loja física específica;
  • Áudio Ads: segmentação de anúncios por palavras específicas, faladas pelo target, ou contexto de palavras;
  • Disparo de WhatsApp/SMS: disparo de mensagens conforme segmentação escolhida pelo anunciante ou base de dados.

Com o apoio dos recursos adequados, os operadores de campanhas têm mais tempo para focar na parte estratégica, deixando a burocracia operacional a cargo das tecnologias.

Quais os formatos existentes?

Um bom trabalho de mídia programática pode ser realizado a partir de diferentes formatos. Para você ter uma noção de como isso funciona na prática, listamos abaixo os modelos mais utilizados.

Display

Também conhecido como banner, o display tem como principais características o seu alcance e amplo inventário disponível. Ele oferece uma vasta gama de formatos para que as empresas personalizem suas mensagens:

  • GIF;
  • texto;
  • imagem.

É um dos formatos de publicidade mais usados no ambiente digital, veiculados por quase todos os sites brasileiros.

Vídeo

A publicidade programática em vídeo apresenta duas variações:

  1. In-Stream: os anúncios são veiculados dentro de outros vídeos;
  2. Out-Stream: os anúncios são veiculados em páginas de conteúdo, portais e apps.

É um formato que conquistou o interesse dos usuários e, por isso, ganhou força entre as mídias digitais.

Áudio Digital

Esses são os anúncios veiculados por meio da inserção de spots de publicidade em mídias, como:

  • músicas;
  • podcasts;
  • programação de rádios online.

Trata-se de um formato que integra o dia a dia do consumidor, podendo, inclusive, ser consumido durante a execução de outras tarefas. O áudio digital é encontrado em plataformas de streaming, como Spotify e Deezer.

Native Ads

O native ads é entregue como um conteúdo recomendado ou de destaque em sites, portais e blogs de grande acesso. Ele é menos intrusivo e tem como foco a experiência do usuário, fugindo do padrão da publicidade online.

Mídia Programática DOOH (Digital Out of Home)

O MDOOH é um formato que usa as telas digitais e painéis de LED posicionados em locais de grande circulação de pessoas para divulgar o conteúdo do anúncio, como:

  • outdoors;
  • shoppings;
  • estações de transporte público.

Normalmente, esse tipo de publicidade é intercalada com conteúdos informativos e de entretenimento.

Push Notification

O Push é um formato que utiliza de notificações no celular para a entrega de anúncios. Essas notificações podem conter imagens ou apenas texto, e funcionam apenas em celulares com sistema Android.

Outros formatos: Whatsapp, SMS, Email Marketing e App Install.

Quais as vantagens de realizar campanhas com mídia programática?

Agora que você já conferiu alguns dos principais aspectos da mídia programática, é hora de conhecer os motivos que justificam o investimento na estratégia. Acompanhe quais são os benefícios em realizar esse tipo de campanha.

Aumenta a precisão

Por proporcionar um alto nível de segmentação do público-alvo, a mídia programática abre oportunidade para que todas as atividades relacionadas ao marketing digital de uma empresa alcancem grupos de usuários cada vez mais específicos. Assim, o resultado é uma comunicação mais precisa.

Ao investir na estratégia, as tecnologias garantem uma seleção minuciosa de quem deve ver o anúncio. Desse modo, a tendência é que as mensagens sejam mais personalizadas, aumentando as chances de conversão.

Gera escalabilidade

Outro aspecto interessante para quem utiliza a mídia programática é que uma mesma campanha pode ser veiculada em vários sites e aplicativos, conforme as características de cada rede. Isto é, há um ganho de escalabilidade para impactar sua audiência.

Auxilia no monitoramento

O monitoramento de dados é um dos ativos mais importantes de uma empresa na atualidade. Ele está no centro dos processos em geral, e tem um papel fundamental no entendimento dos resultados, bem como dos ajustes necessários para que seus objetivos sejam alcançados.

Na mídia programática, cada etapa da campanha é devidamente mensurada, assim, o anunciante consegue aferir com maior precisão o seu desempenho em tempo real — e o mais importante: não é preciso esperar dar errado para redirecionar esforços e implementar novas ações.

Melhora a eficiência

Como mencionado, a tecnologia garante um alto grau de personalização à mídia programática. Logo, se a marca consegue chegar ao seu público-alvo de forma mais certeira, a eficiência das suas ações naturalmente será maior.

Nesse cenário, a empresa consegue planejar campanhas segmentadas, e ainda refinar suas estratégias com base em dados inteligentes, monitorados ao longo de todo o processo.

Sobre a OPL Digital

Agora, você já sabe como a mídia programática pode ajudar a melhorar a comunicação da sua empresa. Mas, para que a estratégia produza bons resultados, é importante contar com o apoio das ferramentas e suporte adequados.

Se você deseja explorar todas as vantagens da mídia programática, a OPL Digital é a maior empresa de mídia mobile no Brasil, com portfólio completo de soluções, oferecendo segmentação segura, assertiva  e de qualidade para o anunciante.

Com atuação global e inventários em todos os continentes, atingindo 95% de toda a internet, a OPL digital possui DMP e DSP próprias, vasta base de dados com informações precisas e dentro da LGPD. Além disso, a empresa elabora uma estratégia única e personalizada para cada campanha, selecionando as melhores soluções, canais e formatos.

Resumindo, a mídia programática é uma importante aliada, para fazer publicidade e comunicar com o público da empresa de maneira acertiva, sobretudo diante de uma audiência cada vez mais conectada à internet e às novas tecnologias.

A mídia programática é sobre dirigir a mensagem certa, para o consumidor certo, na hora certa. Uma peça-chave para quem deseja aprimorar o processo de comunicação do seu negócio.

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